terça-feira, agosto 19, 2003  

Na falta de algo novo por esses lados, recomendo o irmão mudo. Sem bobagenzinha de minino mimado revoltadinho e chatices inerentes. Sem colocar a culpa nos outros por não conseguir conviver consigo mesmo.

Pedro Meyer | 3:00 AM


quinta-feira, agosto 14, 2003  

Brincadeirinha séria

- Mas era uma pretinha bonitinha...

- E você não animou ?

- Não, num gosto de preta...

- Que isso, deixa de ser preconceituoso !!

- Preconceituoso não, higiênico...

- QUE ISSO !!! Racista !

- Que seja.

- NAZISTA !!!

- Nazista não...

- NAZISTA SIM !

- Não ! Odeio nazista também...meu avô morreu num campo de concentração...

- Executado ?

- Não...caiu da torre de observação.

Pedro Meyer | 9:30 PM


quarta-feira, agosto 13, 2003  

Sobre o último post:

Eu ainda me incomodo e me delicio com esse tipo de situação, o suficiente para escrever essa merda sem final e sem nada.


(Só pra não deixar isso morrer, assim como deixo tudo a minha volta)


-“Oh, brother, when to leave !”

- Dezembro, dezembro…

Pedro Meyer | 12:31 PM
 

De volta a terra do nada. Do infernal e silencioso vazio das intrigas.

Tranquilo e relaxado vou encontrar a minina do coração doce e dos cabelos de fogo.

Seria a situação social número um desde a volta, uma vez que estava acompanhada pelos seus amiguinhos. E de amigos bastam os meus.

E seus amiguinhos hippies humanitários e pseudo políticos são bem folgados. São três. Com cabelo ruim e aspiraçãos democráticas esquerdistas e ongueiros de carteirinha e não se sabe bem se fazem ou fizeram parte de algo intitulado juventude do PT. Nem eles mesmo sabem. Ou se sabem se envergonham e colocam a culpa em rompimentos ideológicos ou outras bobagens e balelas e falácias do gênero.

Um deles é particularmente petulante. Ele parece ser o chefe. Cada frasezinha com espirituosidade de Faustão proferida pelo líder é seguida de um olhar e uma balançada de cabeça para cada um de seus súditos, como um gesto que simboliza “pode rir agora” e então as suas ovelhas esbaldam-se em gargalhadas mentirosas, risadas sutilmente tristes de quem não entendeu a piada.

E eu não estou com paciência. E eu não quero discutir, nem brincar. A única reação que considero é enterrar meu punho cerrado em seu nariz gordo, deixando ele tragar o sangue quente pelo nariz e cuspi-lo pela boca.

Mas ele é amigo da minina e também seus amigos podem saber capoeira e isso pode ser perigoso. Eles tem cara de quem sabe capoeira. Me recuso a apanhar de um capoeirista. Prefiro me nocautear com dezenas de auto-socos a tomar um “rabo-de-arraia” ou qualquer coisa dessas. Então esquece.

Me dariam algo pra rir por dentro, pra me divertir toda a noite – eles mesmos com os ideaizinhos de pobre, ou rico com crise de consciência.

(Aqui eu corto um grande pedaço chato de como aconteceu, mas...)

Eis que pude certa hora da noite aproveitar os três fucking comunas hippies tentando descobrir o que é laicidade. Melhor, depois que disse “laicidade de laico”, dois deles perguntando ao líder “o que é laico” (e aí que o chefe mostrou por que é chefe - ele sabia o que era laico).

Claro que ninguém tem que saber o que é laicidade. Nem laico. Quase ninguém. Quase ninguém tem que saber por que quem tem que saber não me importa, ou seja: líderes religiosos, políticos de esquerda e políticos de extrema direita.

E um babaquinha revolucionariozinho de merda estudante de ciências socias cheio de politicagem nas mangas deve saber, no mínimo, em homenagem ao Frei.

E esse último não saber é como uma puta suiça não saber o que é um sindicato.

Pedro Meyer | 12:05 PM
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